http://afilosofia.no.sapo.pt/10Galileu.htm
http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/racionalismo-e-empirismo.html
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081103160832AAXTDmF
http://www.suapesquisa.com/biografias/galileu/
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Conclusão
Ao considerar o tratamento que devia dar ao tema, pareceu-me que o que se propõr para a discussão é basicamente a imersão da obra de Galileu na história da filosofia e um avaliação do calcance de sua contribuição filisófica, Entendido desse modod, o tema exige de imediato uma certa cautela, pois levanta a questão de saber se Galileu pode ser considerado um filósofo, e em caso afirmativo em que sentido ele é um filósofo. Pareceu - me támbem que a primeira coisa a considerar fosse a de que Galileu é antes de tudo um cientista, e que é fundamentalmen enquanto cientista que se deve avaliar sua contribução filósofica e conquente imersão na historia da filosofia.
A Vida e Importancia para Filosofia
Galileu foi um dos grandes protagonistas das mudanças do seu tempo. Não encontramos na sua obra uma filosofia sistemática, mas a sua vida, a sua obra no domínio da ciência e o seu método de pesquisa constituem uma referência fundamental na viragem da ciência medieval para a do mundo moderno.
Galileu nasceu em Pisa. Seu pai, Vizenzo, era um reputado musicólogo e compositor, mandou-o para uma escola de jesuítas no Mosteiro de Vallombrosa (Florença). Estudou depois medicina na Universidade de Pisa, aproveitando para aprofundar a observação dos fenómenos da natureza e estudar os textos dos grandes autores clássicos, como os de Arquimédes (séc.III a.C). No segundo ano do curso, que não concluiu, descobriu que um pêndulo oscila com uma frequência constante (lei do isocronismos das pequenas oscilações). Quando regressou à casa materna, prossegue os seus estudos e inventa uma balança hidrostática.
A sua vasta cultura matemática proporcionou-lhe a admiração dos matemáticos do tempo. Em 1589 é-lhe confiada a cadeira de matemática na Universidade de Pisa, e três anos depois a de Pádua. Nesta Universidade estuda o movimento dos corpos em queda, utilizando planos inclinados. Desenvolve as primeiras ideias sobre o princípio da inércia. Em 1609, em Veneza, descobre o telescópio, que não tarda em aperfeiçoar e utilizar nas suas investigações dos astros. No ano seguinte publica "O Mensageiro das Estrelas", onde descreve a lua, concluindo que a mesma é idêntica á terra e não diferente como afirmava a teoria ptolemaica. Revela a existência de 4 satélites em volta de Júpiter, os anéis de Saturno e a proliferação de estrelas na Via Láctea.
A partir de 1610 torna-se matemático e engenheiro do Duque de Florença, trabalhando na manutenção do Palácio e nos mecanismos dos seus jardins. Ao mesmo tempo prossegue as suas investigações que confirmam a hipótese heliocêntrica de Copérnico. Em 1611 publica um inovador trabalho sobre hidrostática "Coisas que Flutuam na Água". Dois anos depois revela a existência das manchas solares, na sua obra "História das Manchas e Acidentes do Sol".
Em 1632 publica a obra "Diálogo Sobre os Dois Máximos Sistema do Mundo: o Ptolemaico e o Coperniciano" onde refuta a concepção aristotélica-ptolomaica do cosmos. A Igreja acabou por o condenar à prisão perpétua, mas foi depois absolvido depois de negar em publico as suas afirmações sobre o movimento da terra. Nos quatro anos seguintes, escreve outra das suas importantes obras: Diálogos Sobre as Duas Novas Ciências.
Vida e Obras De Galileu
Quem foi
Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.
Descobertas, idéias e estudos
Galileu foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles, que, até aquele momento, havia sido o único a fazer descobertas sobre a física. Neste período ele fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de pêndulo. A partir da informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus. Esses achados astronômicos foram relatados ao mundo através do livro Sidereus Nuntius (Mensageiro das Estrelas), em 1610. Foi através da observação das fases de Vênus, que Galileu passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (Heliocêntrico – O Sol como centro do Universo) e não na de Aristóteles, onde a Terra era vista como o centro do Universo.
Por sua visão heliocêntrica, o astrônomo italiano teve que ir a Roma em 1611, pois estava sendo acusado de herege. Condenado, foi obrigado a assinar um decreto do Tribunal da Inquisição, onde declarava que o sistema heliocêntrico era apenas uma hipótese. Contudo, em 1632, ele voltou a defender o sistema heliocêntrico e deu continuidade aos seus estudos.
Muitas idéias fundamentadas por Aristóteles foram colocadas em discussão por indagações de Galilei. Entre elas, a dos corpos leves e pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos leves e pesados caem com a mesma velocidade.
Em 1642, ele morreu cego e condenado pela Igreja Católica por suas convicções científicas. Teve suas obras censuradas e proibidas. Contudo, uma de suas obras (sobre mecânica) foi publicada mesmo com a proibição da Igreja, pois seu local de publicação foi em zona protestante, onde a interferência católica não tinha influência significativa. A mesma instituição que o condenou o absolveu muito tempo após a sua morte, em 1983.
Frases de Galileu Galilei:
- " A Matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o Universo."
- "Meça o que é mensurável e torne mensurável o que não é."
- " Todas as verdades são fáceis de entender, uma vez descobertas. O caso é descobri-las".
- "Meça o que é mensurável e torne mensurável o que não é."
- " Todas as verdades são fáceis de entender, uma vez descobertas. O caso é descobri-las".
Racionalismo e Empirismo
Racionalismo e Empirismo
A lógica simbólica nascente, que esses autores ajudaram a criar, estudava a relação direta entre as regras da lógica e os axiomas e teoremas da matemática. Ao lado da física, também questionavam a condição transcendental do tempo e do espaço, bem como a impossibilidade de uma psicologia empírica. Ao tentarem derivar todos enunciados da matemática das leis da lógica, aqueles matemáticos atacavam a noção kantiana de juízo sintético a priori que vinculava o conhecimento matemático à experiência.
Na monumental obra, Principia Mathematica (1910-13), os lógicos-matemáticos Alfred N. Whitehead e Bertrad Russell estabeleceram outra forma de relacionar as ciências empíricas com a lógica e a matemática. Enquanto Kant defendia uma teoria compacta de todo conhecimento fundada na filosofia, Whitehead e Russell argumentavam que as disciplinas deveriam enfrentar os problemas isoladamente, um de cada vez, num método mais próximo das ciências. Pelo método científico e não filosófico, reduções sucessivas levariam finalmente ao encontro da verdade. Cada passo da investigação aperfeiçoaria o anterior, ao invés de rejeitá-lo totalmente. O objetivo era eliminar a distância entre o conhecimento imediato e o obtido por intermédio de inferências lógicas. Uma construção lógica tornaria possível a explicação do mundo exterior, a partir de dados sensoriais.
O programa lógico-empírico -também conhecido por positivismo lógico- de abordagem da experiência sensorial humana substituiu, então, a filosofia kantiana e passou a influenciar grande parte do século XX, incluindo muitos cientistas cognitivos. Em 1922, Ludwig Wittgenstein (1889-1951), aluno de Russell, apresentou seu Tractatus Logico-Phylosophicus (Tratado Lógico-Filosófico), onde tentava mostrar a estrutura lógica da linguagem, que, para ele, retratava o estado de coisas no mundo. A suposição era de que houvesse uma correspondência formal entre a configuração dos objetos no mundo, pensamentos na mente e palavras na linguagem.
Depois de Wittgenstein, a filosofia assumiu a tarefa de esclarecer as proposições sobre o mundo. Ao centrar-se apenas nas proposições de uma ciência natural, questões sobre ética, metafísica, ontológica e estética passavam a ser consideradas sem significado, por não representarem nada no mundo. Essas idéias serviram de inspiração ao Círculo de Viena, formado por Moritz Schlick (1882-1936) e outros empiristas lógicos, no período entre as duas Grandes Guerras. Em poucas palavras, esse grupo ambicionou separar as questões filosóficas que poderiam ou não ser formalizadas logicamente. Os enunciados matemáticos, por exemplo, eram analisáveis e passíveis de verificação, enquanto os problemas metafísicos mantinham-se inacessíveis, devendo, portanto, ser descartados.
O verificacionismo dominante, então, sustentava que as afirmações empíricas adquiriam um significado verdadeiro ou falso se pudessem ser verificadas em condições ideais de investigação. Segundo Rudolf Carnap (1891-1970), um dos membros do círculo vienense, as circunstâncias em que as pessoas usam uma proposição determinam seu valor de verdade e o método de verificação fornece seu significado.
Ao lado do verificacionismo, o fisicalismo era outra característica marcante do positivismo lógico. Para os fisicalistas, as proposições relacionadas aos estudos mentais possuíam equivalentes lógicos nas referências do comportamento externo e nas leis da física. Cada sentença da psicologia deveria ter uma reformulação em termos do comportamento físico, tanto em seres humanos, como em animais. Por causa desses princípios, o Círculo de Viena rejeitava um papel especial para a filosofia, uma vez que a ciência empírica era capaz de abranger a filosofia, que seria responsável apenas pelo estudo da linguagem científica.
Carnap, seguindo à risca esse programa, começou a traduzir todas as sentenças sobre o mundo em dados sensoriais. Examinando a relação entre estas sentenças, a natureza de uma entidade era determinada pelas inferências entre cada uma das proposições. A análise sintática lógica apontaria os possíveis erros de construção lógica, apontando a resolução ou não de um problema filosófico correspondente.
A importância do Círculo de Viena para a ciência cognitiva está nessa concepção de sintaxe como um conjunto de símbolos e regras que traduzem as operações mentais. Graças a isso, Noam Chomsky pôde postular uma sintaxe básica para a gramática, enquanto Newell e Simon simulavam com símbolos lógicos o raciocínio humano em computador e Bruner e George Armitage Miller (1920) buscavam as regras de classificação, de acordo com uma lógica mental. Jerry Fodor (1935), mais tarde, herdaria esse tipo de postura ao afirmar a existência de uma linguagem do pensamento, nos moldes carnapianos.
Apesar do modelo carnapiano não ter obtido êxito científico notável, sua influência pode ainda ser observada em algumas áreas da ciência cognitiva. Historicamente, a postura do Círculo de Viena mostrou-se artificial e conveniente ao behaviorismo e positivismo, porém mesmo aqueles que o criticaram não ficaram livres de seu contágio1.
Revisão Filosófica
Com o passar do tempo, várias dúvidas foram levantadas quanto aos princípios defendidos pelo empirismo lógico. A possibilidade de dados sensoriais puros foi questionada por uma concepção nova de conhecimento atrelada ao uso da linguagem e não meramente em informações brutas do sentidos. Em meados dos anos 50, Willard von Orman Quine (1908) abalou a tradicional distinção entre verdades analíticas e sintéticas, aceitas desde Kant. Além disso, mostrou ser insustentável atribuir verdade tomando apenas o significado ou definição dos enunciados. Os componentes empíricos e lógicos de uma teoria científica não poderiam ser totalmente separados por critérios de verdade diferenciados. Para Quine, haveria tantos modos de relacionar a linguagem ao mundo, quanto as línguas existentes, e assim sintaxes lógicas pertinentes deveriam ser elaboradas para cada sistema lingüístico.
Mais tarde, Hilary Putnam contestou a conexão de todas as teses positivas do empirismo lógico e sua fé na transformação da filosofia em ciência rigorosa capaz de estabelecer o valor de verdade com bases em teorias lingüísticas. Mesmo reconhecendo-se que a lógica simbólica e a teoria da linguagem modernas, além de parte da ciência cognitiva serem frutos do empirismo lógico, o Círculo de Viena não deixou de ser duramente atacado pela posteridade2.
Por outro lado, em The Concept of Mind (O Conceito de Mente, 1949), Gilbert Ryle (1900-1976) atacou a idéia cartesiana de um "fantasma na máquina", negando que houvesse qualquer conexão causal entre o que acontece numa mente isolada com o que se passa em outra. Para Ryle, falar da mente era um erro categorial, já que não existiria um lugar com tal designação, assim como "universidade" não está para além da estrutura de seus campi. O erro em categorizar a mente estava em atribuir-lhe uma substância paralela ao corpo, mas que o controla mesmo estando separada dele.
Para evitar tais erros, Ryle assumiu uma interpretação do tipo behaviorista, apoiada na descrição de comportamentos motivados por certas circunstâncias. Ele duvidou que houvesse um acesso privilegiado de cada um a sua própria mente. Tudo o que alguém poderia saber sobre si mesmo seria descoberto em outra pessoa apenas observando e questionando seu modo de agir. A análise filosófica só poderia compreender as circunstâncias nas quais alguém obtivesse algum tipo de conhecimento relatado. Os supostos mecanismos internos nada acrescentariam de relevante à compreensão do agente. Ryle considerava problemático adotar o nível representacional ou qualquer fundamentação em entidades internas3.
Wittgenstein, que esteve no início das atividades do Círculo de Viena, também fez-se presente no seu réquiem. Em torno do tema da linguagem, Wittgenstein girou cerca de 180 graus. Na sua obra inicial, a linguagem era tratada como um meio privilegiado de compreensão da estrutura do mundo. Mas em seus textos posteriores, essa concepção passou a ser geradora de problemas, cuja solução estaria no correto entendimento do uso da linguagem.
Por ser de domínio público e ensinadas a pessoas imersas numa comunidade lingüística, as circunstâncias e modos como uma determinada palavra é usada estabeleceriam, agora, a relação entre esta e o acontecimento. Cada uso da palavra dependeria dos diversos modos (jogos) em que a linguagem é empregada, seguindo um conjunto de regras específico a cada um desses jogos lingüísticos. As palavras já não possuíam, portanto um único significado, como antes se pensava, mas uma família de definições. Os problemas filosóficos, assim, poderiam ser dissolvidos, mostrando-se a maneira enganosa que a linguagem foi usa, segundo uma gramática própria.
Os psicólogos seriam exemplos de tentativas equivocadas de solucionar o problema psicológico, pois ao tratarem-no de modo científico, eles não perceberiam que todo erro estava inserido num uso da linguagem inadequado. Os operadores mentais não teriam um funcionamento a ser descoberto, mas relações lingüísticas com a experiência cotidiana e o comportamento de um grupo. Todo defeito da psicologia estava em sua confusão conceitual, o que tornava o seu método experimental incapaz de resolver os problemas que passariam longe uns dos outros, quando bastaria apenas descrever o fenômeno, ao contrário de tentar explicá-lo4.
Tal como Wittgenstein, John Langshaw Austin (1911-1960) pensava que sentenças não deveriam apenas ser entendidas no seu sentido elocucional -da formação do enunciado proferido-, mas segundo o sentido ilocucionário dado pelo falante a suas elocuções, relacionando as sentenças com o uso dado por quem as profere. Qualquer afirmação poderia resultar em efeitos diferentes, de acordo com o contexto. Assim, a teoria dos atos de fala -inaugurada por Austin em How to do Things with Word (Como Fazer Algo com as Palavras, 1962), um livro póstumo- dava maior atenção aos atos ilocucionários, ou seja, os objetivos para os quais uma elocução foi proferida.
O apelo ao uso da linguagem tirava da filosofia o poder de decidir por si só qual o conhecimento e verdade das ciências. As gramáticas de cada jogo de linguagem dominavam o pensamento humano, no entender de autores como Ryle, Wittgenstein e Austin. À filosofia caberia chamar atenção disso e descrever os métodos empregados na discussão. Todavia, Quine ainda achava possível a epistemologia encontrar abrigo em parte da psicologia, na forma de uma ciência natural, estudando a constituição física humana e sua reação a estímulos controlados5.
O Fim da Epistemologia
Posição mais radical contra a filosofia foi tomada por Richard Rorty (1931) em Filosofia e o Espelho da Natureza (1979). Rorty compreende a filosofia como uma teoria geral da representação que visa conhecer os processos mentais constituintes do entendimento. Contudo, o conceito de mente é tão obscuro quanto o conceito de Deus. A manutenção do interesse sobre ele dar-se-ia apenas por uma função cultural e uma vaga noção de ciência.
A crença em torno dessas questões resultaria de um longo processo histórico cheio de desvios quanto à natureza da atividade cognitiva. A única atitude sensata, segundo Rorty, para eliminar esse espectro seria rever sua trajetória histórica, revivendo seus disparates como numa terapia de regressão. Nessa retrospectiva, examinar-se-ia a série de fracassos do pensamento filosófico ocidental.
Na época helênica, tais crenças eram delineadas diretamente, com representações precisas de idéias formais não observáveis, tal como exemplifica o Mênon de Platão. Descartes, muito tempo depois, apresentaria essa faculdade mental como um espelho da natureza, observado pelo olho interno. Locke teria confundido o modo como a informação atinge a consciência com o porque da sua existência. Kant, ao propor representações indubitáveis forneceria aos filósofos o privilégio de limitar e regular a investigação científica.
Os ataques sucessivos a essa situação, vindo de vários campos da filosofia -epistemologia, pragmatismo, fenomenologia etc-, e o fracasso grandiloqüente do empirismo lógico serviram para abalar a validade das crenças na relação entre idéias e objetos. Tudo isso não passaria de um processo social que pretende reforçar as crenças na verdade filosófica. Nada na psicologia revelaria uma competência superior a da fracassada epistemologia, no trato dessas questões. As idéias da mente não possuiriam plausibilidade maior que a dos neurônios do cérebro para compreensão de significados e dados sensoriais. O fim da psicologia liberaria a humanidade do "espelho da natureza".
O desenvolvimento da filosofia ocidental, segundo Rorty, não passaria de uma contingência histórica e nada teria de necessário. Sem os personagens filosóficos, a história da filosofia teria sido diferente. Por ter chegado ao fim de um ciclo, a epistemologia deveria ser retirada do rol das ciências humanas. No lugar dos grandes construtores de sistemas -como Kant e Russell- seriam eleitos os "edificadores" -como Wittgenstein e o pedagogo pragmatista John Dewey (1859-1952)-, que se contentavam em interagir e descrever o que viam. Afinal, o filósofo não seria uma pessoa com conhecimento especial ou método bem estabelecido. Debates estéreis como os travados por racionalistas e empiristas deveriam ser encerrados. A física, por sua vez, bem poderia delimitar a estrutura do mundo exterior, enquanto a neurologia explicaria os processos intelectuais e afetivos, ao passo que a sociologia e a história descreveriam a forma de constituição das crenças dominantes. Sem orientar suas pesquisas para essas questões humanísticas, a ciência cognitiva não produziria nenhuma alternativa interessante.
Galileu Racionalista ou Empirista ?
Na verdade, se formos pensar no principal criador da Corrente Racionalisa, René Descartes (1629, tese sobre o Heliocentrismo), e da Corrente Empirista, Francis Bacon (1620, Novum Organum), vemos que ambos trabalhos filosóficos são posteriores ao trabalho de Galileu Galilei que em 1916 já havia produzido todas as suas importantes obras, incluindo sua defesa e prova do Heliocentrismo primeiramente pronunciada por Copérnico.
Na linha do tempo Galileu é anterior a estas teorias, mas se formos pensarmos anacronicamente qual destas correntes Galileu recorre mais entramos em um dilema:
Popularmente Galileu sempre foi tido como Empirista pois sua pesquisa sempre se assenta na observação da natureza.
Porém em uma análise mais profunda vemos que o Empirismo se baseia na Indução, ou seja, a tabela de anotações dos experimentos observados induz a forma do conhecimento, e Galileu não possuia este tipo de relação, pois as leis da natureza descobertas por galileu parecem ter uso de abstração em sua composição, não sendo um estudo meramente Empirista.
Foi o Filósofo Alexandre Koyré que finalmente interpretou a obra de Galileu com a devida importância, demonstrando como Galileu também participa de uma idéia Racionalista na construção da ciência, Galileu erigia o conhecimento em forma de Teoria e utilizava de Dedução Racional para concluir a interpretação de seus experimentos, ou seja, neste sentido Galileu seria um Racionalista.
Sem dúvida Galileu foi o mestre de toda a Ciência moderna e fica dificil dizer com acertividade a qual corrente ele estaria ligado sendo que todo o seu trabalho foi anterior a estas duas propostas.
Tanto o Racionalismo quanto o Empirismo se mostraram lacunares em suas explicações, e embra o Racionalismo mostre argumentos mais válidos, a filosofia que se seguiu não trabalhou mais com estas correntes, No século seguinte Immanuel Kant funde e resolve os problemas aqui criados.
Objetivo do Blog
Nosso blog tem como objetivo mostra aos nossos leitores a importancia de Galileu Galilei no Renascentismo a vida, obras, participação no Renascentismo, também citaresmo sobre sua participação no Empirismo e Racionalismo, sobre o conceito da corrente filosofica, a importancia desse filósofo para a filosofia. Sobre sua vida e obra abordaremos somente seus temas mais importantes sobre ele. Então esperamos que gostem e que o que falarmos aqui tenha algum proveito aos nossos leitores.
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